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SAÚDE

Pesquisadores brasileiros entram no páreo para a produção de vacina contra a Covid-19

Testes de vacina produzida entre o Instituto Butantan e empresa chinesa estão no estágio final

Por: CliC101 | Brasil 61
Publicado em 17/06/2020 10:20

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Pesquisadores de todo o planeta correm contra o tempo para desenvolver uma vacina contra a Covid-19 o mais rápido possível. Na última semana, o Brasil entrou no páreo, com o anúncio do governo de São Paulo da parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac para a produção e testes de um imunizador contra o novo coronavírus.


Batizada de CoronaVac, a vacina foi administrada com sucesso em cerca de mil pessoas na China nas duas primeiras fases clínicas de testes. Antes disso, o imunizador já havia apresentado êxito em testes laboratoriais e em macacos. O acordo assinado entre o Instituto Butantan e a empresa chinesa prevê a testagem de 9 mil brasileiros no último estágio para que a vacina seja liberada.


Segundo Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, caso os testes sejam bem sucedidos e a Anvisa aprove a distribuição da vacina, o país terá capacidade de produzir o produto em grande escala. “Em um primeiro momento, a vacina poderá vir da China, que já tem a [capacidade de] produção em grande escala e, num segundo momento será produzida no Butantan”, disse Covas em coletiva de imprensa. 


A vacina contra o coronavírus estudada no Instituito Butantan é produzida com fragmentos desativados da doença. A aplicação do imunizador em humanos faz com que o sistema imunológico passe a produzir anticorpos contra o agente causador da Covid-19.


O Instituto Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiológicos da Fiocruz, também está no páreo e afirmou que está conduzindo um projeto de vacina sintética contra o coronavírus, ou seja, feita com proteínas do vírus produzidas em laboratório. Segundo a entidade, entre as razões pela escolha da produção de uma vacina sintética, está o baixo custo desse tipo de imunizador. 




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