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ATAQUE A PLANTAÇÕES

ADAB fiscaliza e acompanha o controle da Lagarta Parda no sul e extremo sul baiano

A eficiência do controle biológico depende do monitoramento e conhecimento da biologia do inseto-praga, explica o coordenador do Programa de Controle da Lagarta Parda, Epaminondas Peixoto

Por: CliC101 | Adab
Publicado em 29/01/2021 06:47

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Epaminondas Peixoto, coordenador do Programa de Controle da Lagarta Parda/ADAB

Os constantes ataques da Lagarta Parda (Thyrinteina arnobia) detectados desde 2015 na Bahia tem preocupado produtores, pois a praga provoca desfolhamento e, muitas vezes, a morte das plantas. No extremo sul, o controle é feito com a utilização de produto biológico. Nos últimos meses, com a ocorrência de novos surtos, as medidas de controle foram intensificadas através de pulverizações aéreas e terrestres. A ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia) em parceria com a ABAF (Associação Baiana das Empresas de Base Florestal) criou o PFCLP-PAFS (Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda).

 

“Os surtos populacionais da praga podem provocar graves prejuízos econômicos caso não sejam controlados de forma eficiente, por isso temos aumentado esforços para monitorar as ocorrências, orientando o controle e fiscalizando a aplicação de produtos fitossanitários”, ressalta Maurício Bacelar, diretor-geral da ADAB que também integra a Comissão Técnica Regional que reúne prefeituras, sindicatos rurais, associação de produtores, Ministério da Agricultura, INEMA, CEPLAC e instituições de ensino, para desenvolver estratégias de controle da Lagarta Parda.

A fiscalização sobre a aplicação de produtos biológicos naturais envolve vultosos investimentos, como explica o presidente da ASPEX (Associação de Produtores de Eucalipto do Sul e Extremo Sul) que atua em 10 municípios. “O custo é altíssimo para todos, no entanto, é fundamental que possamos envolver todo o agro pois a lagarta destrói o capim da pecuária, o café e os citros. Ressaltamos que não usamos agrotóxicos, as pesquisas para identificarmos um combate seguro nos trouxe muita tecnologia e conhecimento sobre a lagarta desfolhadeira gerada após o manejo de outra praga. Portanto, se fizermos o combate e o controle e o vizinho de lavoura não fizer, não se comprometer com o trabalho vigilante, todo esse esforço será em vão”, convoca Gleysson Araújo, referindo-se aos tratores e maquinários pesados utilizados em ações na área florestal além do fretamento das aeronaves.

 

O coordenador do Programa de Controle da Lagarta Parda, Epaminondas Peixoto, explica que a eficiência do controle biológico depende do monitoramento e conhecimento da biologia do inseto-praga e destaca que os integrantes do PFCLP-PAFS estão executando um cronograma de reuniões com os atuais gestores de prefeituras municipais e seus secretários, objetivando o fortalecimento das ações do programa através do apoio institucional da gestão pública local.









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