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OPINIÃO

Inteligência Artificial: Servidão ou Liberdade?


Por: Jornal Folha Noroeste / André Naves
Publicado em 11/02/2023 10:07
Atualização:11/02/2023 10:11

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A Humanidade tem experimentado um acelerado progresso tecnológico decorrente da acumulação de saberes, tradicionais e inovadores que, somados, evoluem para novas e disruptivas opções para o desenvolvimento da vida humana.

 

Essas alternativas inovadoras, contudo, ainda não são universais, isto é, ainda são exclusivas de minorias; enquanto a maioria da população padece de severos desafios e grandes incertezas quanto ao futuro ainda persistem. É nesse contexto que têm evoluído em popularidade e eficiência os aparatos de Inteligência Artificial: ao mesmo tempo em que podem determinar vastíssimos contingentes de desemprego e pobreza, podem liberar e emancipar as individualidades humanas para cargos e trabalhos criativos, em que a razão é temperada pela emoção, e a sensibilidade se materializa em diversas inovações econômicas e sociais.

André Naves é Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; Mestre em Economia Política foto/arquivope

Para que a onda tecnológica seja concretizada em emancipação humana, a Educação Inclusiva deve ser 

implementada. Uma educação que seja acessível a todas as pessoas que, de alguma maneira, enfrentam barreiras e obstáculos.

 

Deficiências presentes no ambiente e nas estruturas sociais - mas jamais nas pessoas -, são, majoritariamente, os preconceitos de raça, condição social, origem, gênero, opção sexual, religiosidade e diversidade funcional.

A interação nos ambientes educacionais dessa ampla pluralidade de indivíduos transforma os pretensos limites em capacidades, e, ao mesmo tempo, estimula as habilidades emocionais e interpessoais de todos.

 

Ou seja, a Inclusão é uma ferramenta poderosa no desenvolvimento das capacidades criativas e sensíveis de todos os seres humanos.

Com a Inclusão Social, as ferramentas de inteligência artificial, que poderiam sacrificar enormes contingentes humanos que estão nas masmorras da miséria, transformam-se em instrumentos de emancipação humana, libertando a todos nós para os voos da criatividade, inovação e prosperidade.








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