Boatos circulando na internet dão conta de que a real causa da microcefalia estaria relacionada a um lote vencido de vacinas contra rubéola, distribuído nas unidades de saúde.
Segundo publicação do Ministéio da Saúde (MS) no Facebook, a vacina em gestantes não é a causa do surto de microcefalia no país, e que “todas as vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) são seguras e não há evidência de que possam causar microcefalia. Boatos surgiram na internet de que a real causa da microcefalia foi um lote vencido de vacinas contra rubéola, distribuído nas unidades de saúde. A vacina contra rubéola não é indicada para mulheres grávidas. A vacinação contra a doença só pode ocorrer antes da gravidez, não sendo permitida durante a gestação”.
Segundo especialistas, por ser uma vacina composta por um vírus vivo, se estivesse vencida, o vírus não agiria e não causaria a microcefalia.
O Ministério da Saúde ainda esclarece que todas as vacinas recomendadas são “fundamentais para proteger o bebê contra graves doenças”. “Nenhuma das vacinas administradas durante a gestação contém vírus ou outros agentes vivos”.
As únicas vacinas recomendas para o período da gestação, segundo o Ministério da Saúde, são a DT (difteria e tétano), DTPA (difteria tétano e coqueluche), Hepatite B e gripe, quando em campanha, destacando ainda que a causa do surto de microcefalia é decorrente do zika vírus, transmitido pelo mosquito aedes aegypti.
