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REMÉDIO NECESSÁRIO

Lockdown é remédio amargo, mas temos que tomar, dizem o diretor do Hospital Aliança e o presidente da Fecomércio

“Restrição social é uma responsabilidade de cada um, é uma questão de cidadania", diz diretor do Hospital Aliança

Por: CliC101 | Informações: A Tarde / Metro1 / Foto: Tácio Moreira/Metropress
Publicado em 04/03/2021 03:20

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Em entrevistas a prestigiosos meios de comunicação da capital baiana, uma só avaliação foi destacada por duas das maiores autoridades do estado, com conteúdos resumidos em uma só frase.

 

Para o presidente da Federação do Comércio (Fecomércio), Carlos Andrade, “o lockdown é um remédio muito amargo, mas nós temos que tomar”.

 

Também para o médico Raymundo Paraná, diretor do Hospital Aliança, um dos mais importantes da capital, “lockdown é um remédio amargo, mas eficaz', acrescentando ainda que “restrição social é uma responsabilidade de cada um, é uma questão de cidadania'.

 

O diretor médico do Hospital Aliança, Raymundo Paraná, avaliou a necessidade de se adotar um fechamento total das atividades em meio ao pré-colapso do sistema de saúde da Bahia durante a pandemia de coronavírus, comentando que a medida não garante um controle da pandemia, mas é eficaz para evitar uma saturação de leitos de UTI nas unidades de saúde.

 

"Lockdown é um remédio amargo, mas é um remédio eficaz, não para controlar a pandemia, mas para evitar o colapso que pode se falar. As pessoas confundem e ouço falar argumentos absolutamente insustentáveis de que a França e a Inglaterra fizeram lockdown e estão lá com a pandemia. Não é isso. Lockdown é um gatilho acionado quando a taxa de ocupação hospitalar coloca em vulnerabilidade o acesso do paciente ao sistema de saúde. Nesse caso, o lockdown se faz necessário porque ele não vai controlar a doença, mas vai diminuir a pressão sobre os hospitais", disse o médico.

 

"O número de pacientes novos que vão chegar nos próximos 15 dias vai cair e permitir que os hospitais respirem. A restrição social é uma responsabilidade de cada um, é uma questão de cidadania", acrescentou Paraná.

 







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