Em reunião realizada hoje (24) com governadores e prefeitos das principais cidades brasileiras, a presidente Dilma Rousseff disse que “o Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está”, e defendeu , a realização de um “plebiscito popular que autorize o funcionamento de processo constituinte específico para fazer reforma política”.
A presidente mais de uma vez falou sobre a necessidade de ouvir as "vozes das ruas" e apresentou cinco pactos a serem discutidos: reforma política, responsabilidade fiscal, saúde, educação e transporte público.
Corrupção
Dilma também destacou a "prioridade ao combate à corrupção de forma ainda mais contundente do que já vem sendo feito em todas as esferas", tendo como iniciativa fundamental que se "crie uma nova legislação que classifique a corrupção dolosa como equivalente a crime hediondo com penas muito mais severas", e que todas as esferas administrativas e todos os Poderes devem se esforçar também para implantar de forma plena a Lei de Acesso à Informação, que dá ao governante mais instrumentos de combate à corrupção.
Saúde
Na saúde, Dilma retomou a intenção de contratar médicos estrangeiros para atuar em cidades onde há falta de profissionais, além de investimentos em hospitais. "Quero acelerar os investimentos já contratados em hospitais e Unidades de pronto atendimento", disse ao anunciar que o governo vai acelerar o envio de médicos para o interior e para a periferia das grandes cidades, onde não existem estes profissionais, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo Dilma, médicos estrangeiros também serão contratados para atender as áreas hoje descobertas de profissionais de saúde. Já prevendo as críticas que sofrerá ainda mais por causa desta decisão, a presidente Dilma avisou que esta "é uma medida emergencial" e ressaltou que "não se trata de medida hostil ou desrespeitosa" à categoria, mas que tal ação é necessária porque há dificuldade de encontrar médicos em número suficiente e com disposição para trabalhar em locais mais afastados.
Educação
"Precisamos, vou repetir, de mais recursos”, voltando a falar da necessidade do Congresso aprovar a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo e 50% do pré-sal para a educação. "Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida".