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POLICLÍNICA/Parte 2

Itabela: Coordenador Geral dos Consórcios esclarece questões ligadas a instalação da Policlínica da Costa do Descobrimento


Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 31/05/2019 04:59

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A implantação da Policlínica Regional pelo Governo do Estado da Bahia na cidade de Eunápolis, que através de consórcio prevê o atendimento aos 8 municípios da Costa do Descobrimento, com uma população de 379 mil habitantes, para usar o termo da moda, está gerando um “ruído” entre vereadores e o Poder Executivo de Itabela.

 

Depois da sessão da Câmara desta quinta-feira (30), quando questões foram levantadas em plenário e resumidas em matéria do repórter Welisvelton Cabral publicada aqui no CliC 101 (VER AQUI), em entrevista concedida ao programa Jornal da Pataxós ao meio dia de hoje (31), o Coordenador Geral dos Consórcios, Nelson Portela, teceu considerações sobre a implantação, funcionamento e serviços a serem prestados pela Policlínica da Costa do Descobrimento, como está sendo “batizada”.


Foto: Reprodução/GOVBA

Segundo o coordenador, a Policlínica terá 15 especialidades médicas e mais 3 de reserva, realizará todos os tipos de exames e procedimentos de imagem que a maioria dos médicos solicita aos pacientes, como ressonância, tomografia, RX, endoscopia, colonoscopia, com Microônibus ou Vans com ar, wifi e tv para transportar de ida e volta os pacientes, de segunda a sexta-feira, conforme dia e horário previamente agendado, lembrando que não existe atendimento de emergência.

 

O investimento para a Policlínica é em torno de R$ 25 milhões, incluindo construção, equipamentos e microônibus, o terreno para implantação já foi olhado, estando em fase de sondagem, aguardando ordem de serviço para licitação e início da construção.

 

Sobre os custos de manutenção, o rateio mensal é feito com 60% para o Município e 40% para o Estado, em valor percapta entre 1,25 a 1,28 por habitante, de forma que quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos.

 

“Ruído”


Instado pelo repórter Alex Barbosa sobre o risco de Itabela não participar do Consórcio e ficar fora dos atendimentos na Policlínica Regional, motivado por pedido de vista feito por vereadores e o projeto ainda não ter sido aprovado, o coordenador Nelson Portela foi taxativo:

“Eu não vejo problema porque qual o vereador que não quer que seu munícipe seja atendido por uma Policlínica Regional, onde vai trazer mais condições para os seus munícipes do que eles já têm? Vereadores querem a melhor condição para cada cidadão aí de Itabela. Nós graças a Deus já estamos formando 23 consórcios, não tivemos problema em Câmara nenhuma, todos os vereadores aprovaram, que é uma coisa que vai trazer benefício para a população, com uma qualidade de saúde melhor para o povo. Então eu não vejo risco nenhum o povo de Itabela se preocupar em que a Câmara não votar para que o município seja consorciado à Policlínica, entendeu?”.

 

Segundo o coordenador, poucas cidades, cerca de sete a oito entre as 175 que integram o sistema, ficaram de fora dos consórcios, citando o município de Xique-Xique, na região de Irecê, onde “por questões políticas, o prefeito não é ligado ao governador, não quis participar”.

 

Jogo duro


Durante a entrevista, falando sobre o sistema de agendamento para atendimento na Policlínica Regional, o coordenador Nelson Portela disse bem claro:

“A Policlínica a sede dela é em Eunápolis, o prefeito não tem nenhuma ingerência, nenhum prefeito, sobre as Policlínicas, quem marca as consultas e agenda são os secretários municipais de saúde”, enfatizando que cada um tem uma quantidade de consultas  e serviços a marcar, e ninguém tira o direito de cada um, que quem manda na quantidade é o prefeito pelo valor que ele paga, que todos os atendimentos são agendados via sistema via internet, e mais, que o diretor da Policlínica é indicado pelo governador “não está lá para atender pedido de ninguém, não pode atender nada fora da agenda”.








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