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JOGO DAS CADEIRAS

Quem deve sair e quem deve entrar na Assembleia Legislativa da Bahia na próxima eleição

Cotada para chegar lá, Larissa Oliveira, filha do prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira e da prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, conta também com apoio do seu tio Agnelo, prefeito de Cabrália

Por: CliC101 | ib
Publicado em 31/10/2017 09:34

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O índice de renovação na próxima legislatura da Assembléia Legislativa da Bahia (ALBA) deve chegar a 40% em 2019. Pelo menos essa é a expectativa da maioria das pessoas que atuam nos bastidores do Poder Legislativo.

 

Confira o levantamento feito pelo Informe Baiano sobre o “Jogo das Cadeiras”, com o objetivo de mostrar quem está na zona de risco e quais os novos nomes com chances reais de compor a Casa do Povo.

 

Foto: Reprodução

Doze parlamentares já confirmaram que não disputam o legislativo baiano em 2018:

Luiza Maia (PT), Fábio Souto (DEM) e Gika (PT) vão se aposentar.

Marcelo Nilo (PSL), Héber Santana (PSC), Adolfo Viana (PSDB), Leur Lomanto Júnior (PMDB), Zé Neto (PT), Manassés (Pros), Joseildo Ramos (PT), Isidório (Avante) e Robinho (PP) encaram as eleições para a Câmara Federal.

Vale ressaltar que Robinho só entra na disputa federal se o deputado Ronaldo Carletto (PP) for o escolhido para compor a chapa majoritária.

 

Despontam no ranking dos prováveis “novos eleitos” da ALBA:

Diego Coronel – filho do presidente da ALBa e ex-prefeito de Coração de Maria, vem atuando forte no interior baiano. Desde adolescente atua nos bastidores da política. Sua dobradinha com o filho do senador Otto Alencar, o pré-candidato a deputado federal Otto Filho, também deve render bons frutos. A expectativa é que seja um dos mais votados.

Leo Prates – presidente da Câmara Municipal de Salvador, o vereador está capitalizando importantes lideranças no interior baiano. Na capital, deve ter o apoio de pelo menos 15 vereadores e a expectativa é ultrapassar 40 mil votos. Vai receber ainda uma fatia dos votos no interior do vice-prefeito de Salvador, o ex-deputado Bruno Reis, seu amigo pessoal.

Alexandre Aleluia – filho do deputado federal José Carlos Aleluia, é vereador de Salvador, onde surpreendeu em 2016 ao conquistar mais de 8 mil votos. Tem realizado uma atuação destacada e polêmica na Câmara Municipal. Também emplacou aliados, como o jovem articulista Lucas Lobão, em órgãos federais. Conquistou ainda um público mais conservador e ampliou a atuação dentro das igrejas.  Além disso, conta com militantes no recôncavo baiano e na região metropolitana da capital.

Luizinho Sobral – ex-prefeito de Irecê, ex-vereador da capital e ex-deputado estadual, está com saudade dos corredores da ALBa. Vem atuando forte na microrregião de Irecê, onde é bastante querido. A expectativa é ter pelo menos 60 mil votos.

Larissa Oliveira – filha do prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira e da prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira, ela conta ainda com o apoio incondicional do prefeito de Santa Cruz de Cabrália, seu tio Agnelo. A jovem política do sul baiano também foi secretária de Desenvolvimento Social de Eunápolis, onde realizou um forte trabalho com os mais carentes.

Tude – atual vice-prefeito de Camaçari, é o principal candidato da cidade e vai ter o apoio da maioria dos vereadores, assim como do prefeito Elinaldo e do ex-prefeito Hélder. Conta ainda com fortes lideranças nas cidades de Entre Rios, Riachão, Catu e Simões Filho.

Júnior Andrade – filho do ex-deputado e atual prefeito de Santo Antônio de Jesus, Rogério Andrade, o rapaz vem capitalizando importantes lideranças no recôncavo. Amante da forró e arrocha, espera repetir o feito do pai, que na eleição de 2014 teve 96.550 votos.

Paulo Câmara – apadrinhado político do ministro Antônio Imbassahy, ocupa atualmente o cargo de secretário Nacional de Assuntos Federativos do Governo Temer. É vereador de Salvador licenciado. Na última eleição, em 2016, foi o mais votado para o parlamento municipal com 18.432.

Tiago Correia – vereador de Salvador, assim como Leo Prates, é homem de confiança do prefeito ACM Neto, a quem assessorou quando o democrata ainda era deputado federal. Conta ainda com apoios importantes no sudoeste baiano.

Eduardo Alencar – ex-prefeito de Simões Filho, é irmão do senador Otto Alencar. Político experiente, vem forte com o objetivo de ser o mais votado na região metropolitana de Salvador. Também tem forte base política na Chapada.

Geraldo Simões – secretário de Comunicação de Alagoinhas, deve realmente entrar na disputa. A conversa, nos bastidores, é que o prefeito de Salvador, ACM Neto, está incentivando sua candidatura.

Suica – O vereador soteropolitano do PT tem uma votação já consolidada na capital baiana. Na última disputa para a ALBA, não ganhou por pouco. Dizem que foi traído por colegas de partido, que não teriam dado os votos prometidos. Vem buscando dobradinhas com federais para alavancar os votos e bater a meta.

Carlos Muniz – É um forte nome para deputado estadual, pois é trabalhador e experiente. Se confirmar a candidatura, vai acirrar a disputa interna com o colega de partido Alex Lima, já que são concorrentes diretos. Nos bastidores, o comentário é que Muniz e Alex vão brigar pela última vaga do Podemos.

Os federais Fernando Torres (PSD), Irmão Lázaro (PSC) e Roberto Brito (PP) também vão disputar vagas na Assembléia Legislativa da Bahia. Ambos devem figurar entre os dez mais votados.

 

Zona de risco

Pelo menos 14 deputados estão em dificuldade extrema com suas bases. Uma das situações mais graves é a do jovem parlamentar Alex Lima (Podemos), que após seu irmão, o ex-prefeito de Esplanada Rodrigo de Dedé não ser reeleito, coleciona perdas, inclusive, de importantes caciques das cidades de Entre Rios e Esplanada. Além disso, candidatos ligados ao prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), estariam dispostos a “minar” territórios até então comandados por Alex, a exemplo de Conde.

 

Chama atenção ainda a situação, além do comum, enfrentadas por Bobô (PCdoB), Mirela Macedo (PSD), Prisco (PPS) e Sidelvan Nóbrega (PRB). Os dois primeiros já não tinham conseguido votações significativas na primeira campanha quando alcançaram menos de 30 mil votos. O soldado Prisco, por sua vez, teve votação espetacular na última disputa, mas agora enfrenta uma rejeição grande dentro da tropa da PM. Lhe favorece o fato de não ter um concorrente forte. De qualquer forma,  é uma incógnita. Já Sildeván perdeu a Igreja Universal e agora tenta compensar com o trabalho desenvolvido nos bairros da capital baiana, mas a conta é difícil de fechar.

 

O desgaste natural afeta também outros deputados, que não conseguiram manter o ritmo político de outros carnavais. São eles: Ângelo Almeida (PSB); Marcelino Gallo (PT); Paulo Rangel (PT); Bira Coroa (PT); Neusa Cardore (PT); Luiz Augusto (PP); Pastor Ubaldino (PSD); Ângela Souza (PSD); e Hildélcio Meirelles (PMDB).


Nadando de braçada

Os deputados estaduais Pedro Tavares (PMDB), Sandro Régis (DEM), Rosemberg (PT), Alex da Piatã (PSD), Luciano Simões Filho (PMDB) e Eduardo Salles (PP) estão nadando de braçada para a reeleição do ano que vem. A disputa deles é: “quem vai ser o mais votado?”.

Vamos aguardar!








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