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´ARRASA QUARTEIRÃO`

VÍDEO - General Mourão: “Ou as instituições resolvem ou então teremos de impor uma solução...”

Na Loja Maçônica "Grande Oriente do Brasil", em Brasília, o General Mourão fala sobre crise, intervenção, temor e tristeza pelo quadro vergonhoso que o Brasil vive

Por: CliC101 | Cristalvox
Publicado em 16/09/2017 03:19

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https://www.facebook.com/cristalvox/videos/837412559760412/

Durante evento na Loja Maçônica Grande Oriente do Brasil, em Brasília, na manhã desta sexta-feira (15), questionado sobre a participação do Exército Brasileiro nesses momentos difíceis que a Nação está vivendo, o General de Exército Hamilton Mourão faz uma manifestação chamada pelo apresentador da TV Cristalvox de ´arrasa quarteirão`.

 

Confira abaixo a transcrição e o vídeo com a íntegra das colocações feitas pelo apresentador Leudo Costa, o questionamento do Mestre de Cerimônias, e a resposta do General Mourão.

 

 


Pergunta do Mestre de Cerimônias

A Constituição Federal de 88 admite uma intervenção constitucional com emprego das Forças Armadas

Os poderes executivos e os legislativos estão podres, cheios de corruptos.

 

Não seria o momento dessa interrupção, dessa intervenção, quando o presidente da República está sendo denunciado pela segunda vez, e só escapou da primeira denúncia por ter “comprado” membros da Câmara Federal?

Observação: fechamento do Congresso, com convocações gerais em noventa dias, sem a participação dos parlamentares envolvidos em qualquer investigação, gente nova

 

Resposta do General Hamilton Mourão

Excelente pergunta.

Primeira coisa, o nosso comandante, desde o começo da crise ele definiu um tripé para atuação do Exército. Estou falando aqui da forma como o Exército pensa. Ele se baseou: 1. Na legalidade; 2. Na legitimidade que é dada pela característica da instituição e pelo reconhecimento que a instituição tem perante a sociedade; e 3. Não ser o Exército um fator de instabilidade, ele manter a estabilidade do país.

 

É óbvio que quando nós olhamos com temor e com tristeza os fatos que estão nos cercando, a gente diz: porque que nós não vamos derrubar esse troço todo?

Na minha visão, que coincide com a dos meus companheiros do alto Comando do Exército, nós estamos numa situação daquilo que poderíamos lembrar lá da tábua de logarítmo: aproximações sucessivas, até chegar o momento em que, ou as instituições solucionam o problema político, apelação do Judiciário retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso.

 

Agora, qual é o momento para isso?

Não existe forma de bolo.

Nòs temos uma terminologia militar que se chama o Cabral.

Uma vez que o Cabral descobriu o Brasil, quem segue o Cabral descobre alguma coisa.

Então, não tem Cabral, não existe Cabral de revolução, não existe Cabral de intervenção, nós temos planejamentos muito bem feitos.

 

No presente momento, o que nós vislumbramos: os poderes terão que buscar solução. Se não conseguirem, chegará a hora que nós teremos que impor uma solução. E essa imposição, ela não será fácil, ela trará problemas, podem ter certeza disso aí.

 

E a minha geração, isso é uma coisa que as senhoras e os senhores terão que ter consciência, ela é marcada pelos sucessivos ataques que a nossa instituição recebeu de forma covarde, de forma não coerente com os fatos que ocorreram no período de 64 a 85.

Isso marcou a geração, a geração é marcada por isso

Existem companheiros que até hoje eles dizem assim: poxa, nós buscamos fazer o melhor e levamos pedradas de todas as formas.

 

Mas por outro lado, quando a gente olha o juramento que nós fizemos, o nosso compromisso é com a Nação, com a Pátria, independente de sermos aplaudidos ou não.

O que interessa é termos a consciência tranquila de que fizemos o melhor e que buscamos de qalquer maneira atingir esse objetivo.

 

Então, se tiver que haver, haverá.

 

Mas hoje nós consideramos que as aproximações sucessivas terão que ser feitas.

 

Essa é a realidade.



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