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MEIO AMBIENTE

EUNÁPOLIS - Operação da Promotoria Ambiental, com apoio da ADAB e CIPA, apreende animais em área de preservação ambiental

Entidades alertam para criação irregular de animais

Por: CliC101 | Welisvelton Cabral
Publicado em 07/09/2019 08:51

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Após denúncia feita por um produtor rural de Eunápolis à Promotoria de Justiça Especializada em Meio Ambiente, uma ação foi desenvolvida nesta manhã de sexta-feira (06/09) para apreensão de animais que eram mantidos soltos em Área de Preservação Permanente (APP), o que é crime ambiental. Esses animais pisoteiam as nascentes e impedem a recomposição da Mata Atlântica.

 

 

Segundo o proprietário da área de preservação, o dono do gado cortava os arames da sua cerca para colocar os animais em sua APP. E que apesar de ser advertido várias vezes, fazia dessa prática uma rotina há vários meses.

 

A denúncia indicava a presença de vários bovinos, mas durante a operação apenas equinos foram encontrados e apreendidos. Com ajuda de Aeronave Remotamente Pilotada (DRONE) os animais, que segundo o denunciante eram soltos em sua propriedade, foram avistados em uma área vizinha.

 

 

Mesmo não havendo bovinos na área, segundo um dos fiscais da ADAB, havia evidências, como por exemplo, esterco e pisoteio recente, indicando que os animais estiveram recentemente na área fiscalizada. A ADAB informou que o denunciado já é reincidente e que  será processado por crime ambiental.

 

Participaram da ação fiscais da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), policiais da Companhia Independente de Proteção e Polícia Ambiental, e pessoal de apoio para condução e transporte dos animais.




Os quatro equinos apreendidos foram encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses de Eunápolis, onde devem ficar à disposição da Justiça Ambiental.



ALERTA

 

A ADAB e a Promotoria Ambiental estão alertando os pecuaristas para a criação irregular de animais em áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal e faixa de domínio do Departamento Nacional de Trânsito (DNIT).

 

As entidades estão fazendo rondas para averiguação e apreensão dos animais que estiverem nessas áreas, e o proprietário dos animais não tem direito a indenização, podendo ainda ser multado e processado criminalmente.

 

Conforme o texto, “O intuito é prevenir os danos ambientais que esses animais causam à MATA ATLÂNTICA, e prevenir a ocorrência de foco da Febre Aftosa e de outras doenças que exigem controle sanitário animal”.









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