Quem quer que acompanhe as postagens diariamente nos diversos grupos de WhatsApp, uma verdadeira “febre” que acomete a todos, sabe que eles representam um importante veículo para disseminação de opiniões, informações, cumprindo o papel de facilitar o alcance daquilo que se quer propagar, para um público direcionado e seletivo.
Entretanto, o que se tem notado é a perda do que seria a característica mais marcante e importante dos grupos, as suas “raízes”.
Exemplo disso é que grupos criados para disseminar notícias jornalísticas são desviados para pornografias; aqueles dedicados ao esporte viram ambientes de discussão política; outros dedicados à cultura se transformam em espaços para manifestações de cunho religioso; sem contar que praticamente todos são desviados dos seus objetivos precípuos e se transformaram em espaços para postagens de veículos de comunicação.
De equívoco em equívoco, os grupos vão perdendo a credibilidade e a participação dos seus integrantes fica cada vez mais restrita, prejudicando e minguando os ideais dos seus idealizadores e administradores.
Convèm lembrar também que, assim como a internet, essa ferramenta extraordinária, vem sendo usada de forma errônea por muitos, até com criação de “Fakes”, perfis falsos, linguagem “chula”, os participantes de grupos de WhatsApp também precisam tomar um pouco mais de cuidado com a veracidade de tantas informações que circulam diariamente, muitas creditadas ao “ouvi dizer”, “parece que foi”, “me contaram aqui”, induzindo os menos atenciosos a opiniões e observações equivocadas.
PENSE NISSO!