Durante o velório da jovem senhora Marla Correia Raquebaque na manhã desta quarta-feira (15) no salão da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Itabela, os assuntos correntes em todas as conversas eram repletos de dúvidas sobre as verdadeiras circunstâncias que teriam provocado a morte da funcionária, que passou o dia trabalhando a serviço da empresa Venturim Móveis.
Familiares de Marla relataram também a omissão da empresa em prestar assistência, tanto no hospital de Porto Seguro onde ficou internada e veio a falecer, na falta de providências junto a empresa funerária para preparação do corpo e traslado para Itabela, e durante o velório e sepultamento da jovem. Apenas, familiars, amigos e colegas de trabalho de empresas onde Marla trabalhou compareceram para levar o seu sentimento de dor e prestar solidariedade à família.
Mais uma dúvida estava sendo posta, com relação à existência de quatro pessoas na cabine do caminhão (motorista, dois ajudantes e Marla), quando só existem três cintos de segurança.
Segundo um familiar, todos os esforços serão feitos para o completo esclarecimento dos fatos.
Na Delegacia da Polícia Civil, o investigador Fábio relatou que a demora em liberar o corpo para o sepultamento se deveu ao fato de familiares estarem cobrando o laudo pericial, que tão logo foi confirmado, a liberação do corpo foi autorizada.
Ainda segundo o investigador Fábio, familiares de Marla e todos os envolvidos no caso serão chamados a depor.
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