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Bicicleta paga mais imposto que automóvel no Brasil

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Por: Notícias automotivas com informações do O Globo | Pub.: 09/11/2013 04:56
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Segundo um estudo da Tendências Consultoria para a Aliança Bike – associação que reúne os fabricantes de bicicletas – o veículo de duas rodas e sem motor paga mais imposto no Brasil que os automóveis. O relatório indicou carga tributária de 40,5% para os produtores do setor, enquanto as montadoras recolhem em torno de 32% em tributos para o governo.

Em relação ao IPI, a discrepância entre bicicletas e carros fica ainda maior. Um automóvel popular recolhe em média 3,5%, enquanto a popular “magrela” paga 10% se feita fora de Manaus, onde a Zona Franca possui isenção fiscal, embora representando apenas 21% da produção nacional.

Assim como o automóvel, o brasileiro também paga por uma das bicicletas mais caras do mundo, custando em média R$ 400 para um modelo mountain bike com rodas aro 26 e câmbio de 21 marchas. Nos EUA, um modelo similar sai por R$ 259. Do tipo dobrável, o brasileiro paga R$ 640, enquanto o alemão precisa desembolsar R$ 477.

Sem poluir, o veículo oferece exercício físico e tem baixo custo de produção. Assim, deveria também custar menos, especialmente no Brasil, onde motos e automóveis têm preços superiores aos de mercados emergentes, contribuindo para locação da população de baixa renda. Se a carga tributária das bikes caísse 10%, as vendas teriam aumento de 14%.

Fora de Manaus, uma bicicleta chega a ter 44,5% de seu preço em impostos, representando assim uma elevação de 80,3% no valor do produto. Segundo a Ciclocidade, associação dos ciclistas de São Paulo, 50% das vendas se destinam ao transporte, enquanto 37% são para crianças, 17% para lazer e 1% para competição.

Atualmente existem 53 empresas afiliadas à Aliança Bike e outros 235 fabricantes informais. A redução nos impostos ajudaria a tornar formal esse segundo grupo de montadores, que representam 40% do mercado nacional. Em 2011, foram vendidas 5 milhões de unidades no país e espera-se 5,9 milhões em 2018. Com tributos menores, o setor “emplacaria” 9,3 milhões por ano.

Por Notícias automotivas com informações do O Globo


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