Percorrendo as redes sociais, nos deparamos sempre com postagens que pelo seu conteúdo, pelo contexto em que estão inseridas e pelo momento em que são manifestadas, representam um verdadeiro alento num mundo onde aqui e acolá afloram o desamor, a falta de afetividade, a incompreensão, e muitas vezes a inveja e a incapacidade de manter uma convivência harmônica em comunidade.
A professora Joci Souto, autora do post ora destacado, certamente é uma daquelas muitas, senão todas, que vivem 24 horas por dia a sua nobre missão de preparar os primeiros passos da educação para os pequenos seres humanos, lhes proporcionando os alicerces da educação, a base para seguirem nos estudos com os fundamentos indispensáveis, sem percalços, gostando do que fazem e compreendendo a sua essencialidade.
Diz a professora:
“Quando vejo a longa estrada que alguns profissionais da educação do meu município já percorreram, me sinto ainda uma menina (profissionalmente falando), cheia de sonhos e planos, que entrou no mercado de trabalho com muita esperança, mas logo percebi que na minha profissão é preciso mais que esperança.
Digo com frequência que educação tem que ser aliança e não competição! Tem que ser espaço de troca de experiências e não de divisão!
Se podemos adicionar e contribuir uns com outros, por que diminuir?
Me esforço ao máximo para ser uma boa profissional, porém não vou perder meu tempo tentando provar isso, o tempo que eu utilizaria para provar a alguém minha capacidade de desenvolver o meu trabalho, reservo para continuar pesquisando, planejando, praticando e dando o meu melhor para esses pequenos grandes pensantes que passam pela minha vida ano após ano.
Em meio as peripécias, sigo aguardando dias melhores, na certeza que por menor que seja a semente que plantamos, se for com determinação, colheremos bons frutos! #AmoEducaçãoInfantil”.
Diante da gama de sentimentos e emoções deixados transparecer pela professora Joci Souto na postagem, sobretudo no tocante à convivência, vai aqui, no final, uma pequena frase saída da mente brilhante de um dos maiores pensadores e educadores deste país, o Dr. Ubirajara Brito, lá pelos idos dos anos 60. Frase bem simplória, mas que pode servir de alento e reflexão para a professora Joci e para todos os abnegados professores e professoras da educação, especialmente da educação infantil de Itabela, que ela muito bem representa, sugerindo que não devem, na essência, ter preocupação com eventuais percalços certamente transitórios, diante da grandeza da missão em favor da comunidade que buscam diuturnamente cumprir, de corpo, alma e coração:
“O HOME É EFÊMERO; A COMUNIDADE É ETERNA”.
