Diante da situação vivida por alunos e funcionários da Escola Municipal Lúcio Ferreira, localizada no Bairro Bandeirante em Itabela, pais de alunos chamaram a equipe do Portal Clic101, juntamente com o apresentador Eronildo Divino, para mostrar a triste situação. Há mais de uma semana a escola enfrenta falta de água.
Por esse motivo, a carga horária ficou comprometida com a necessidade de liberação dos alunos, mais cedo que o normal.
Com a falta d’água problemas como mau cheiro nos sanitários, pias abarrotadas de louças sujas, bebedouros sem água, entre outros, levaram pais e alunos a pedirem a paralisação total na manhã desta segunda-feira (28).

“Eu estou aqui para reclamar que as crianças da Escola Lúcio Ferreira não estão tendo água, não está tendo merenda, não está tendo gás [...] Minha filha chegou em casa essa semana reclamando que não pode fazer xixi porque o banheiro estava imundo. Agora eu te pergunto, em que mundo nós estamos vivendo? [...]”, disse a senhora Ivanir de Jesus Lima, mãe de uma aluna do quarto ano. Completou ainda dizendo “[...] sempre no Lúcio Ferreira é assim [...], quando chega merenda não chega o gás, agora está ai, não tem nada [...]”.
Nossa equipe ouviu também o pai de uma aluna, o qual faz parte do “Conselho dos Pais”, senhor José Dias, que se manifestou da seguinte forma: “[..]nos estamos pedindo socorro para que o Secretário [Secretário de Educação, Emanoel Souza], seja quem for que puder nos socorrer [...] a educação fala que as crianças são a esperança do amanhã, mas o que estamos fazendo com esperança do amanhã? Limitando cada vez mais?”.
Os alunos também se manifestaram em relação aos diversos problemas, e fizeram questão que nossa equipe registrasse os descasos. Alguns problemas no telhado, carteiras quebradas, mau cheiro, segundo eles, vindo da fossa nas proximidades de uma das salas de aula.
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Uma das reclamações foi a “falta de presença da Diretora”. Enquanto estávamos na Escola, a Diretora Rosely Alves foi contatada e foi ao local falar com nossa equipe. Rosely afirmou que a única coisa que estava em falta na escola era apenas a água, problemas de competência da Embasa. Em relação a sua “ausência” dentro da escola, a diretora explicou que existem problemas que precisam ser tratados fora da unidade e que seria desses problemas que ela estaria cuidando.
Diante do problema principal, nossa equipe dirigiu-se ao escritório da Embasa em Itabela, onde fomos recebidos pelo Gerente Benjamin José de Oliveira que não quis gravar entrevista, mas afirmou que o problema da escola seria interno. Mesmo assim o gerente mandou encanadores ao local para verificar. Lá foi constatado que a água não estava chegando ao hidrômetro e que o problema da falta d’água era sim de competência da Embasa. O problema foi solucionado.
Enquanto acompanhávamos o trabalho da Embasa, também chegou ao local um “Limpa fossa” que esvaziaria a fossa causadora do odor fétido.