Nesta quinta-feira (23) os profissionais da Educação de Itabela paralisaram as atividades e realizaram mobilização nas ruas, com manifestação na BR-101 e na Câmara Municipal.
De acordo com o Coordenador da APLB Sindicato, Ubiratã Herculano Oliveira, os profissionais reivindicam o reajuste salarial de acordo com o Piso Nacional, o que é previsto pela Lei Federal Nº. 11.738, de 16 de julho de 2008.
O Coordenador disse à reportagem do Clic101 que a gestão municipal está dialogando, e fez a proposta de reajustar em 5%, o que não foi aceito pela categoria.
A redação do Clic101 entrou em contato com o Secretário de Educação nesta tarde de quinta, Gutemberg Pelegrini Nascimento, que declarou que a gestão fez estudos e que teria informações de corte no repasse pelo Governo Federal, na ordem de aproximadamente R$3.450.000,00 (três milhões, quatrocentos e cinquenta mil reais ), ou seja, a previsão é que o município deixe de receber este valor, o que segundo ele torna o reajuste salarial “impagável”.
O Secretário fez menção ao reajuste de 2022, no qual o governo Francisqueto reajustou 0,26% a mais do que o piso nacional.
Questionado sobre a possibilidade de greve na educação, o Coordenador da APLB disse que “é o extremo”, "último caso”, mas que quem decide é a categoria, uma vez que se esgotaram as paralisações de advertências, e mesmo com diálogo não houve um acordo entre as partes.
Ubiratã pediu desculpa aos pais e alunos pelos transtornos, e disse que, havendo um acordo, os 200 dias letivos serão cumpridos para que os estudantes não saiam prejudicados.
Na Câmara Municipal os profissionais receberam apoio dos vereadores, que vem intermediando e participando do diálogo com o gestor Luciano Francisqueto, a fim de encontrar uma solução para o impasse.
