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ANIMOSIDADE NA EDUCAÇÃO

Corte de salário dos professores, mais um ponto fora da curva dos gestores itabelenses

Mesmo sem greve ilegal e com cronograma de reposição de aulas, 7 dias são cortados nos salários dos educadores

Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 31/07/2018 02:21

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O clima de animosidade entre a gestão municipal, APLB e professores da rede municipal de ensino de Itabela, que já vem persistindo há algum tempo, amanheceu ainda mais tumultuado nesta terça-feira (31), com reclamações decorrentes do corte feito pela prefeitura nos salários de julho de todo o setor educacional, magistério e setores administrativos.

 

Imagem: Reprodução/Facebook

Segundo o coordenador da APLB, Valtim Lima, soa estranho que o prefeito tenha tomado tal atitude, depois da negativa da Justiça em declarar a ilegalidade da paralisação, diante da decisão em reunião do Conselho de estabelecer e cumprir o calendário de reposição das aulas, e da deliberação em ata de reunião com o Juiz Dr. Roberto Freitas, quando ficou estabelecido que a APLB aguardaria as decisões da Assembleia da classe, agendada e mobilizada para esta quarta-feira (01/8) às 07h30 no Colègio Estadual de Itabela.

 

Para o coordenador da APLB, a atitude extemporânea do corte de salários, além de se mostrar incompatível com a indispensável busca de diálogo, apresenta uma situação a ser explicada pela gestão, o fato de que o corte teria sido seletivo, deixando de atingir pessoas notoriamente ligadas à administração municipal, estando a APLB a buscar meios para identificar tais casos e avaliar possível representação judicial.

 

Ainda de acordo com Valtim, o prejuízo que possa vir a ser causado aos alunos é de única e exclusiva responsabilidade do prefeito e não da APLB e dos educadores, e além disso, a entidade recebeu ofício da secretária de Educação dizendo que “os 7 dias paralisados no período da greve, cujo desconto foi efetuado nesse pagamento, serão creditados, automaticamente, no mês em que ocorrer a reposição”, demonstrando claramente a imposição de um clima de truculência da gestão municipal, com nenhuma disposição sincera para o diálogo e busca de soluções, como em boa hora busca o Juiz Dr. Roberto Freitas para mediar a questão e acabar com o clima de beligerância entre as partes.

 

Durante a assembléia marcada para esta quarta-feira (01/8) às 07h30 no Colégio Estadual, deliberações firmes poderão ser tomadas pela classe, finalizou Valtim Lima.








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