Depois dos aumentos dos combustíveis, das contas de luz e de água, os consumidores sofrem mais um duro golpe no bolso.
O pão francês, alimento básico das famílias de baixa renda e de todos os brasileiros, acaba de dar um salto nos preços, segundo os panificadores, devido aos reajustes da saca de farinha de trigo, das contas de energia, água, mão de obra e outros insumos.
O pãozinho em Itabela
Em Itabela, o pãozinho nosso de cada dia, que era vendido em um supermercado da cidade a R$ 4,49 o quilo, passou para R$ 4,99, com um aumento de exatos 11,14%.
Em algumas panificadoras visitadas pela nossa reportagem, o pãozinho ainda continua sendo vendido a R$ 0,20 a unidade, apesar do reajuste na saca da farinha de trigo, que já chegou a R$120,00 para alguns e R$ 115,00 para aqueles que têm maior poder de negociação com os moinhos.
O aumento de preços do pão é apenas uma questão de tempo, de poucos dias. Os empresários do setor dizem estar tentando segurar o valor de 20 centavos, mas não conseguirão.
Como os custos de insumos usados na fabricação do pão tendem a aumentar, principalmente os da farinha de trigo, é possível que reajustes venham ocorrer, não só no pão, mas em todos os produtos finais como bolos e biscoitos, que têm o trigo como matéria prima e que já tiveram seus valores elevados nas prateleiras.
Do jeito que a coisa vai, a velha frase “café com pão, manteiga não”, pode ser eliminada da vida e da mesa dos mais necessitados, que já não podiam comer manteiga, e agora podem restringir o consumo do pãozinho que lhes dá o sustento pela manhã, para iniciar a jornada diária de trabalho.