A BBom , negócio acusado de ser uma pirâmide financeira, obteve a liberação parcial de suas atividades após quase quatro meses de bloqueio. A decisão foi concedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), com sede em Brasília.
O negócio, porém, não poderá funcionar da mesma maneira como no passado.
Segundo o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), responsável pelas acusações, a liberação é parcial. Apenas foram autorizadas a venda direta ao consumidor e a bonificação aos revendedores por indicação de consumidor final, informou a assessoria de imprensa do órgão.
"Portanto, não será permitida a prática de pirâmide financeira nos moldes como a empresa praticava anteriormente", diz o órgão, em nota.
A decisão ainda libera as verbas da empresa para pagar dívidas trabalhistas e tributárias devidamente comprovadas, água, luz e materiais "necessários para o funcionamento da empresa".
Novo modelo de negócios
O MPF-GO sugeriu "máxima cautela" aos consumidores em relação ao novo modelo de negócios que seria lançado pelo grupo nesta terça-feira.
"Não se trata de condenar de antemão as novas atividades da BBOM, mas tendo em vista o histórico da empresa, o consumidor deve tomar cuidado e ser parcimonioso. Deve buscar, aliás, deve exigir da BBom informações claras a respeito do negócio”, informou o órgão.