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CAFEICULTURA

Entidades são contra importação de café conilon; dirigente afirma que existe estoque para abastecimento

Produtores têm estoque de café conilon suficiente para chegar até a próxima colheita em 2017, diz presidente do Sindicato de Itabela, Ricardo Covre

Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 29/12/2016 10:02

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O governo federal, através da  Superintendência de Fiscalização de Estoques (Sufis) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), anuncia para a primeira quinzena de janeiro de 2017 um levantamento dos estoques privados de café conilon na Bahia e no Espírito Santo, estados responsáveis por 73,3% da produção nacional, com o objetivo de verificar o volume disponível do produto para comercialização, cujos dados servirão de base para que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decida sobre a necessidade de importar café para abastecimento do setor industrial, cuja demanda é de 1,5 milhão de sacas. Para que essa importação seja autorizada, o volume de estoque encontrado deve ser insuficiente para atender ao consumo até o início da safra em março.

O que dizem dirigentes de entidades ligadas à cafeicultura

Segundo o produtor Ricardo Covre, presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela, o levantamento agendado pela Conab é uma conquista da classe produtora, de diversas entidades ligadas ao setor, inclusive do Grupo Técnico Especialistas em Café (GTEC Conilon), da Comissão Nacional do Café (CNC) da qual participa como membro representante da Bahia, e do deputado federal capixaba Evair de Melo.

 

“O ministro estava muito simpático à importação de café e toda a base, federações, confederação, produtores, todos se posicionaram contra, porque existe café para o abastecimento até o início de abril, quando começam as primeiras colheitas de café”, afirma Ricardo.

 

Ainda segundo o produtor e dirigente, os estoques estariam realmente baixos, mas para o abastecimento não há nenhuma necessidade de importação de café, porque existe produto em estoque nas mãos dos produtores, que esperam o melhor momento para comercializar e adequar suas finanças, a partir do momento que trades, torrefadoras, armazéns, colocarem o preço justo desejado pelo cafeicultor.








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