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AGRONEGÓCIO

Meio rural, único setor que não perdeu empregos em 2015

O segmento teve saldo positivo, com a geração de 9.821 empregos, contra o fechamento de 1.542.371 vagas com carteira assinada no ano passado

Por: CliC101 | Idalício Viana
Publicado em 01/03/2016 09:44

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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) confirmam que no ano de 2015 a agropecuária gerou 9.821 empregos, único setor que apresentou saldo positivo, ao contrário de outros segmentos produtivos do país, onde o desemprego alcançou números preocupantes.

O resultado tem como motivo o aumento da produção e das exportações dos produtos agrícolas e a forte confiança dos produtores brasileiros, que continuam investindo na produção de alimentos paa abastecer o mercado doméstico e aumentar as exportações.

Foto: Reprodução

Saldo negativo

De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, no balanço total, em 2015 foram fechadas 1.542.371 vagas com carteira assinada. O agronegócio teve um resultado positivo na geração de empregos. Nos demais setores houve recuo na geração de vagas, puxado pelo setor da Indústria de Transformação, com queda de 608.878 vagas.

As maiores perdas ocorreram na Indústria Têxtil do Vestuário (-98.825 postos), Indústria de Material de Transporte (-81.225 postos) e na Indústria Metalúrgica (-76.480 postos).

O setor automotivo no Brasil perdeu 108.643 vagas de emprego em 2015, e no setor de Serviços, a queda foi de 276.054 postos. O comportamento do setor Comércio foi proporcionado pelo recuo do emprego no Comércio Varejista (-180.954) e no Comércio Atacadista (-37.696), com fechamento de quase 100 mil lojas. Na Construção Civil, o saldo foi de -416.959 postos no ano.

Brasil perde quase 100 mil postos de trabalho formal em janeiro

O Brasil fechou 99.694 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2016. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, o número representa queda de 0,25 % no total de trabalhadores formais, em comparação com o resultado do mês anterior. O resultado de agora é o pior para meses de janeiro desde 2009.








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