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PECUÁRIA

Pirataria de medicamentos veterinários; Site ajuda pecuaristas no combate

A ideia é alertar os integrantes da cadeia produtiva de proteína animal sobre os riscos e os malefícios do uso de medicamentos veterinários falsificados, contrabandeados, sem registro e produzidos a partir de formulações caseiras.

Por: Clic101
Publicado em 25/10/2014 12:53

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Os pecuaristas brasileiros têm, agora, um importante instrumento de apoio para combater a pirataria de produtos veterinários. Está no ar um novo site para receber as denúncias de falsificação de medicamentos para bovinos no país, com o objetivo de conter esta prática ilegal, que prejudica a sanidade dos animais e a saúde do consumidor.

A iniciativa faz parte da Campanha Antipirataria de Produtos Veterinários, desenvolvida pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e mais 14 entidades do agronegócio.

A ideia é alertar os integrantes da cadeia produtiva de proteína animal sobre os riscos e os malefícios do uso de medicamentos veterinários falsificados, contrabandeados, sem registro e produzidos a partir de formulações caseiras. Desta forma, uma das propostas da campanha é a redução do comércio destes produtos, que chega a representar 15% do segmento de saúde animal, o equivalente a R$ 600 milhões/ano.

Além do portal, a campanha terá ações como a divulgação de banners, envio de e-mails marketing e distribuição de cartazes e cartilhas, entre outras. As entidades envolvidas nesta iniciativa também entraram em contato com as autoridades federais, estaduais e municipais para alertar sobre a gravidade do tema e buscar apoio.

A campanha também conta com o apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), da  Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), da Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON) e da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM). A lista de apoiadores inclui, igualmente, as Federações da Agricultura e Pecuária dos Estados do Rio Grande do Sul (FARSUL) e de São Paulo (FAESP).

Também integram o grupo que combate o comércio ilegal o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (FONESA), o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), o Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), a Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV), o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (SINDIRAÇÕES) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Para identificar a qualidade e a legalidade do medicamento veterinário, o medicamento veterinário deve ter os seguintes ítens:

- Embalagem contendo a aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), bem como número de registro no Ministério;
- Identificação do responsável técnico;
- Existência de telefone de serviço ao consumidor do fabricante;
- Embalagens em língua portuguesa, indicando a data de fabricação e validade;
- Consulta ao Compêndio de Produtos Veterinários do SINDAN.

O site da Campanha Antipirataria de Produtos Veterinários está disponível em http://denuncieprodvetpirata.org.br/.

         
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA








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