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TRANSFORMAÇÃO

Tensões políticas emergem entre aliados de longa data


Por: BN / Foto: Redes Sociais
Publicado em 17/09/2023 09:18
Atualização:18/09/2023 09:23

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A relação política de mais de quatro décadas entre o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), está passando por uma transformação, abrindo espaço para uma tensão sutil, porém intrigante, que ganha destaque nos meandros da política na Bahia e nos corredores do governo liderado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

De acordo com a Folha de São Paulo, a cisão entre esses dois proeminentes políticos veio à tona no início deste ano, quando Wagner expressou publicamente seu desagrado em relação à nomeação da esposa de Rui para uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia. Embora aliados próximos confirmem as desavenças que vêm se acumulando, publicamente, ambos fazem questão de manter uma fachada de harmonia e amizade.

"Não tem briga nenhuma. Em algumas coisas podemos pensar diferente e isso não é problema. Isso só mostra que é um grupo arejado, que defende as liberdades. Mas não apostem em nenhuma divisão que é uma bobagem", disse Wagner em agosto em entrevista.

Apesar das tentativas públicas de amenizar as tensões, as divergências políticas internas no governo se tornaram cada vez mais evidentes, especialmente quando se trata da escolha de nomes para ocupar cargos estratégicos.

Na corrida pela indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), Rui Costa apoia a nomeação do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, enquanto Wagner defende a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, um antigo colaborador seu no Senado.

A divisão se estende à disputa pela nomeação de representantes no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde nenhum dos candidatos apoiados pelos políticos baianos conseguiu obter votos suficientes para compor a lista enviada ao Executivo.

Nos bastidores, Rui Costa apoiou a indicação de Roberto Frank, enquanto Wagner fez campanha em favor de Maurício Kertzman. Ambos são desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia, mas nenhum deles obteve a quantidade necessária de votos para figurar na lista encaminhada ao Palácio do Planalto.








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