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ITABELA

Proprietário de área invadida por MST fala ao Clic101 e mostra que área é produtiva

Sindicato dos Produtores Rurais manifestou apoio aos produtores, e a Secretaria de Meio Ambiente monitora a área de preservação ambiental.

Por: CliC101 | Welisvelton Cabral
Publicado em 11/03/2022 10:52

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Nesta manhã de sexta-feira (11), o produtor rural Roberto Cangussu, falou pela primeira vez em entrevista, dada ao Clic101, sobre a ocupação das propriedades rurais privadas localizadas a cerca de 12 km da área urbana da sede do município de Itabela, sentido à Itamaraju. Nossa reportagem também ouviu o Secretário de Meio Ambiente Ednardo Oliveira, e o Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Itabela (SPRI) - José Willis Grassi.

 

O grupo do MST é composto em sua maioria por mulheres, e adentraram na área no início da manhã do dia 8 de março.

 

Representando também o outro agricultor, o senhor Roberto Cangussu afirmou que a área invadida não estava abandonada, como divulgado por outro veículo de comunicação, e que mesmo sendo consideradas pequenas, sempre foram locais de geração de emprego e renda por mais de 30 anos. Para mostrar a produtividade das propriedades foram cedidas à nossa reportagem imagens aéreas feitas nesta manhã, enquanto nossa equipe grava a entrevista a cerca de 1 km da sede, onde estão os ocupantes das terras.

 

O sindicato dos Produtores Rurais declarou apoio aos produtores que tiveram as propriedades invadidas. O presidente do SPRI disse que os produtores rurais do município estão espantados e preocupados com a ocupação, e com outras possíveis ocupações que possam vir a acontecer em terras produtivas, já que, segundo ele, há anos não se tinha registro desse tipo de movimento. 

 

O Secretário de Meio Ambiente do Município - Ednardo Oliveira disse que a área de preservação ambiental está sendo monitorada para que não haja violação das leis ambientais, e que caso seja necessário, órgãos como INEMA e Polícia Ambiental serão acionados. 

 

Antes de adentrarem nas propriedades privadas, o movimento havia ocupado áreas da CEPLAC, órgão federal, que foi desocupada assim que uma reintegração de posse foi expedida.

 

A expectativa dos proprietários é de que os ocupantes tenham o entendimento de que cometeram um erro ao avaliarem a propriedade como abandonada e desocupem a área. Segundo Roberto, medidas judiciais já estão sendo tomadas no sentido de reaver a propriedade. 

 

Na reportagem em vídeo você pode conferir as entrevistas e imagens das lavouras, da área ocupada e da área de preservação ambiental.

 

Confira na íntegra uma nota emitida em conjunto pelos proprietários das áreas invadidas (clic aqui).










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