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AGRICULTURA

Porto Seguro ganha feiras de produtos orgânicos


Por: CliC101 | Ascom PMPS
Publicado em 20/06/2018 09:47

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A partir dos dias 06 e 07 de junho, duas feiras agroecológicas passarão a funcionar em Porto Seguro, em caráter permanente. Uma, todos os sábados, no bairro Paraíso dos Pataxós, Orla Norte e outra às sextas-feiras, na praça São Brás, no Arraial d´Ajuda. Organizada pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Agricultura, as feiras terão como expositores os pequenos agricultores em processo de certificação para adquirir o Selo Orgânico através da Rede Povos da Mata.

 

Dez barraquinhas serão montadas em cada local, com a venda de frutas, verduras, legumes, além de produtos orgânicos processados, como café, farinha e mel; além de produtos da culinária e artesanato indígena. "Essas feiras contam com a participação exclusiva dos agricultores e aldeias indígenas que estão participando do processo de certificação participativa da Rede Povos da Mata", explica a coordenadora do projeto Selo Orgânico da Seagri, Adriana Rocha.

 

Segundo ela, 70 agricultores e sete aldeias indígenas estão participando do processo, que conta com o acompanhamento técnico da Secretaria de Agricultura e está sendo implantado em Porto Seguro desde abril de 2017. Para adquirir o selo, os pequenos produtores devem seguir uma série de normas, cultivando seus produtos sem o uso agrotóxicos, adubação química e sem recorrer às queimadas. O procedimento inclui ainda a fiscalização dos agricultores entre si; a fiscalização externa pela certificadora; o cadastro no Ministério da Agricultura e o recebimento do Selo Orgânico.

 

A partir da aquisição do selo, os agricultores podem comercializar seus produtos em feiras, supermercados e demais pontos comerciais. "Começamos entregando cestas para as pessoas interessadas e agora estamos concretizando mais uma importante etapa nesse processo desenvolvido pelo núcleo de Porto Seguro", diz a coordenadora do projeto. Para ela, essas feiras são também uma oportunidade de mostrar a força e a diversidade da cultura indígena. "Estamos avançando cada vez mais e essas feiras vão acontecer, faça chuva ou faça sol", assegura.









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